Se você ainda acha que a advocacia empresarial só é necessária quando a empresa atinge resultados ruins, saiba o que sua empresa está perdendo.

No cenário atual, é possível perceber com clareza as mudanças no comportamento do empresário brasileiro no que diz respeito aos impactos da advocacia empresarial em face do andamento e do sucesso de seu negócio.

 

A visão antiga sobre o advogado

Anteriormente, existia uma visão muito limitada na organização e funcionamento de uma empresa.

Havia a ideia de que o papel do advogado se restringia aocasos de problemas oriundos da má administração e/ou da necessidade de defender-se de algo.

A contratação de profissionais jurídicos não ocorria de forma estratégica e programada, visando uma gestão eficiente.

Ao contrário, ocorria de maneira pragmática, como consequência de resultados ruins.

Ou seja, o empresário apenas pensava na contratação de serviços de advocacia depois que o problema já havia ocorrido e quando já não havia outra opção.

 

A visão 2.0: prevenção passou a ser a palavra-chave!

O empreendedor, então, percebeu que agir nos problemas não era suficiente, e passou a requisitar a ação preventiva e não causal, buscando alternativas e soluções para evitar que os problemas acontecessem.

Como é enorme complexidade de normas e obrigações legais, surgiu a advocacia empresarial que auxiliou a resolver, entre outros aspectos, a vulnerabilidade a que estão expostos os empreendedores em razão de falhas de segurança jurídica e entendimentos fiscais e jurisprudenciais em constante mudança.

Os reflexos na administração do negócio foram, então, inevitáveis.

Isso fez com que o empresário reduzisse a quantidade de vezes que era acionado judicialmente por erros no atendimento à legislação ou às regras estabelecidas em contratos.

 

A advocacia empresarial permanente: visão 3.0 da função do Advogado

É interessante que, ainda na evolução 2.0, o advogado avaliava casos pontuais, mas não fazia parte da estratégia da empresa. Ele era demandado para analisar um contrato específico ou uma situação que gerava no empresário o receio de dano, mas não fazia parte da empresa propriamente dita.

No entanto, como forma de evitar prejuízos, as gestões profissionais buscaram agregar às suas decisões elementos jurídicos, fazendo com que as decisões práticas do dia a dia da empresa (financeiras, administrativas, comerciais, RH etc) tivessem análise também pela advocacia empresarial, tornando-as mais seguras.

Com isso, estão mudando alguns paradigmas, como o de que seria preciso contratar um advogado apenas para fazer valer um contrato não cumprido ou mesmo para prevenir esse tipo de risco

Atualmente, tem havido uma valorização da atuação desse profissional para participar na montagem dos processos internos da empresa, em apoio aos departamentos financeiro, de recursos humanos, comercial, entre outros.

O papel do advogado deixou de ser um mero consultor distante e consultado ocasionalmente, para participar ativamente da gestão da empresa, em apoio ao empresário, para que este possa tomar a melhor e mais segura decisão.

 

E como a advocacia empresarial 3.0 me apoia na administração de passivos?

Mesmo com toda a cautela, é comum que a empresa passe por dificuldades, que podem ser sazonais, consequências da economia, fruto de questões naturais (acidentes) ou ataques cibernéticos, entre outros.

No caso da administração ou gestão de passivos, a advocacia empresarial se torna essencial para fazer a defesa das ações judicias. Mas, mais importante do que isso, é a atuação na descoberta das causas dos problemas e a montagem da estratégia do negócio daí em diante.

Dependendo da situação da empresa, simplesmente apurar seus ativos e pagar suas dívidas pode significar um rombo em seu capital de giro e prejudicar sua liquidez.

Por outro lado, negociar dívidas por meio de parcelamentos de longo prazo pode culminar na incidência de taxas e juros elevados – o que certamente aumenta o valor real da dívida.

Diante desse quadro, é essencial que o empresário conte com o auxílio de um serviço de advocacia empresarial, que  ajudará a montar a estratégia de defesa pensando nos efeitos futuros – e, ainda, estudará junto com os departamentos da empresa as causas do problema, evitando com que se repitam no futuro.

 

A solução? Um serviço jurídico adequado

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De modo geral, independentemente do porte de seu empreendimento, o acompanhamento jurídico não pode mais ser considerado apenas em último caso.

Pelo contrário, deve ser a primeira opção do empreendedor. Contar com uma orientação jurídica antes de firmar contratos ou praticar qualquer outro ato de gestão pode a diferença entre a vida e a morte da empresa.

Não restam dúvidas sobre as vantagens da contratação dos serviços de advocacia empresarial para o empreendedor. Isso dará mais segurança em cada passo que se toma na gestão de seu estabelecimento e ajudará a seguir em frente com o seu negócio, enfrentando eventuais contratempos que surjam.

Esperamos você tenha esclarecido suas principais dúvidas a respeito deste assunto e por isso separamos outros textos que talvez possam lhe interessar: